quinta-feira, 8 de setembro de 2011

NO ESTADO GASOSO

(Recebida a 21/04/2007)

Falamos mais uma vez, mais um dia. Devia ser sempre assim, com regularidade.
Não existe "a falta de tempo". Basta cumpri-lo com desejo e tudo aparece.
É a má vontade que te tira o tempo. A relatividade do tempo nunca esteve tão certa , apenas de forma contrária. Somos nós que o controlamos, não ele a nós.
Há duas formas de tempo: o físico, universal, imposto pelas leis da física e o metafísico, psicológico, abstrato; aquele que é!
Ambos se conjugam muito bem, vós é que não sabeis ainda como.
O "tempo" disso há-de chegar.
Mas podereis controlar o vosso tempo com pequenas coisas e aprender que ele existe para vós, na vossa cabeça e que cada um de vós tem o seu.
Não gosto quando dizes coisas que não deves, que não pensas bem, que não absorves com o coração.

Ter, é muito perigoso.
A posse da novidade danifica seriamente o cérebro e faz dele leite em decomposição.
Não chores sobre o leite que vais então derramando, mas absorve-o e transforma-o de novo, em cada dia.
Aprende a seres tu outra vez. Mais uma vez.
A matéria é perigosa para ser mexida.
Tem peso, não é vã nem delicada e absorve demasiado do vosso tempo pessoal.
A energia, não é material e deveria ser privilegiada por vós para poderem usar o "vosso" tempo pessoal.
Essa sim. Importa e faz evoluir, não de forma grosseira como a matéria, mas de forma leve, sábia, agradável e simpática.
Como se levitásseis num oceano.

Os espinhos existem em todo o lado. Basta que sabeis espetá-los vós, onde, como e porquê. Eles têm que existir. Faz parte da vossa evolução. São o outro pólo do suave, macio, bom e fácil!
Tudo em vós e para vós foi construído assim!
Nos povos mais avançados (porque os há; não sejais assim tão petulantes ao ponto de achar que este imenso universo era todo vosso!) continua a haver dois pólos em tudo na vida; eles é que já aprenderam a ficar do lado certo. E todos eles!

O facto de um lado ter que existir para complementar o outro, não quer dizer que tenha que ser usado.

Há, por exemplo, para vós o Bom e o Mau. Este tem que existir porque é o complemento oposto do bom, como tudo nesse mundo, mas não tem obrigatoriamente que ser a vossa opção.
A existência da coisa não implica a coisa activa. Só implica o teórico acto de existir como opção a tomar. Mas a opção é-vos dada. Podeis tomá-la ou não.

O próprio acto de Existir AÍ é uma opção ao acto de Partir DAÍ.
E quem toma uma daquelas opções, para si, deve ser deixado fazê-lo.
Interromper esses actos é interromper a via, o canal das coisas.
Não há coisa mais séria que aquilo que vós decidais fazer. É a decisão que vos liberta ou aprisiona (mundo dual, o vosso), mas por opção assim tem que ser.
É diferente tomar uma decisão para SI ou para o OUTRO. A lógica e o correcto é que ninguém tome pelo/para o OUTRO.Só por si.
Quem o faz, ou está doente ou não entende que agiu em reacção ao seu medo - doente está.
Quem o faz muitas vezes, também quer atribuir culpa, como quando vós tomais decisões de julgar, prender, castigar alguém.
A liberdade pessoal não termina nem começa aqui, a meio.
A liberdade pessoal tem que começar desde que nasceis.
E quando sois mal conduzidos, i.e., a primeira vez que enquanto crianças alguém toma más decisões vitais por vós, dá-se um desvio na evolução e é a partir daí que tudo vai decaindo.
As vossas crianças são educadas a tomar decisões não só por si, mas pelos outros. E passa a ser papel principal, a identificação (muitas, muitas vezes errada) do que é precisamente correcto e errado, não nelas próprias, mas nos outros.
Tudo isto cria indivíduos com sede de poder, com sede de vingança, com sede de crescer rápido na ansiedade e na posse.
O conceito do correcto não é este.
A "decisão" tem que ser unilateral, individual, una, tomada apenas por um. O PRÓPRIO.
Pode haver quem necessite de ajuda para executar a tarefa decidida. Muito bem. Quem ajuda é isento, porque apenas ajuda e porque ao apenas ajudar, actuou para si, na decisão pessoal de ajudar.

Como mundo dual o vosso, o contrário é não ajudar e pode ser aliado ao acto agravado de impedir o acto do outro.
Quem o faz não decide para si nem ajudou.

Cada um de vós é a célula do vosso mundo.
Em primeiro lugar a célula vive para si. Ao fazê-lo para si, dá oportunidade aos outros de o fazerem também, pois não interfere.
Não falo de egoísmo. Falo de altruísmo.
Podeis julgar, mas não vos compete.
O problema, é que assentaram toda a vossa sociedade nessa premissa!!!!!

Os "vossos" neonazis, racista, xenófobos, são doentes, doentes crónicos e absolutos da escravatura do medo. São portadores de um vírus muito mau que lhes foi transmitido pelo hospedeiro sociedade, ou seja, todos vós que afinal são UM.
Não vale a pena identificá-los e tentar penalizá-los porque vós os construístes e lhes deste força para ter medo. Muito medo!
A vossa cultura é de medo; medo de não ter! É aliás, o veneno das vossas sociedades, o tal vírus: o vírus do MEDO e do POSSUIR.
Duas palavras simples em conceito, mas que em presença minam mundos inteiros. Sobretudo quando se sente medo por não se possuir.
Os "vossos Racistas" estão numa fase avançada da doença em que já transformaram esse medo e sentem agora uma dor muito aguda, provocada pelo pús da doença ( o ódio), que é um catalisador para mais medo.
É como uma reacção em cadeia; um processo de feed back positivo - a existência de uma coisa fomenta o aumento da existência de outra e vice versa.
São doenças graves na vossa sociedade, como por exemplo a anorexia (ambas do medo). Porque tanto numa como noutra, os indivíduos olham-se ao espelho e não se vêem como realmente são! No entanto a anorexia é mais fácil de tratar/acompanhar.

E não, não existem mais doentes deste tipo de doença aí do que noutros tempos.
Vocês é que estão mais despertos. Com mais acesso á informação.

O acto de praticar algo errado é uma decisão! E tão "culpado"(no vosso sentido terreno de culpa, para que entendeis o que digo) é aquele que pratica o acto negativo como o é quem permite a sua prática, quer seja por ex o vendedor de um objecto físico com que se atacou alguém (quando há ataque físico) ou qualquer um de vós, porque viu, se indignou, culpou e continuou a viver como se fosse algo longe, no espaço e no tempo e não lhe dissesse respeito.

O rapaz que matou todos os outros na Universidade da Virgínia (EUA)é tão "culpado" de o ter feito como qualquer um de vós, como o vendedor da arma, o seu pai, a sua mãe, o seu professor ou qualquer outro colega.
Como já disse, ele apenas tomou a decisão de fazer mal aos outros, porque essa opção existe e ele está doente.
Para ele ter tomado essa decisão, foi porque lhe pareceu correcta e se lhe pareceu correcta foi porque ninguém lhe mostrou o contrário.
A "culpa" é de quem interrompeu a sua correcta educação e compreensão da vida, i.e., todos os que o envolvem e toda a sociedade em geral lhe estiveram a ordenar para que decidisse por aquele caminho. Todos vós, enquanto sociedade, decidiram por ele.
Sabei que quanto mais medo possuirdes mais medo tereis.
Vôces todos vivem num grande jogo de ganhar ou perder sem se aperceberam que ao ganhar estão à partida a perder.

EUTANÁSIA E SUICÍDIO

Que nome feio para uma decisão pessoal de sair de um sítio para outro.
O primeiro conceito que tereis que aprender é o conceito de vida e morte.

Como qualquer coisa na vossa Terra e existência, uma coisa tem o seu negativo.
Já percebeis isso, certo? (Ou tens ou não tens, ou vês ou não vês, ou é fundo ou é raso, ou dói ou não dói).
Logo: ou estais vivos ou mortos - dois opostos como qualquer outra coisa.
De tudo o que conheceis, imaginai o seu oposto e pensai: por acaso existe um mar (massa de água) sem que o seu oposto (ausência de água) ou deserto, não exista? Não, pois não? Os opostos ou as negações das coisas são tão reais como as coisas em si, certo? então porque seria diferente com a vida e com a morte?

Vou explicar melhor:

O que é a vida para vós, aí na terra, senão o acto de existirem fisicamente durante alguns dos vossos anos, e terem relações, etc...
Então a morte será apenas o negativo disso: o acto de NÃO EXISTIR AÍ NA TERRA durante alguns dos vossos anos e de não efectuarem relações terrenas com outros indivíduos em estado material.
Portanto a vida AÍ, é um estado físico - como a água no estado sólido).
A morte AÍ, é um estado físico - como a água no estado gasoso.
Mas quer num estado quer no outro a água continua a existir, certo?

Também vós!

Apenas se encontram, presentemente no estado sólido.
E todos estarão um dia no ESTADO GASOSO!

E de novo no estado sólido: basta quererem e decidirem tal coisa!

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