sexta-feira, 16 de setembro de 2011

...Mais conceitos e O Aborto!

(...cont.)


Outro conceito:


os dois opostos têm o mesmo tamanho, i.e., o mar e o deserto podem não ter a mesma área em Km², mas tem o mesmo tamanho em definição. Exemplo:  o feio e o bonito é uma criação humana. O feio não é mais pequeno nem maior que o bonito. Ou é uma coisa ou outra. Duas coisas opostas são iguais. Como uma pilha: para se manter, o + não é maior que o -, em conceito. Não é mais importante o pólo + que o -.
Logo, não podeis atribuir mais importância à vossa vida do que à vossa morte. A dimensão é a mesma. Vocês continuam na totalidade lá, presentes na vida e na morte, ora num estado ora noutro. Tal como a água.
E continua a ser uma decisão pessoal quer se morra sem hora marcada (a maioria de vós) ou quando o próprio marca hora para si mesmo. Porque quem morre sem hora marcada, na verdade já decidiu isso antes (mas isso é outro conceito mais avançado).
Então, Eutanásia é um nome feio para decidir uma mudança de estado físico para outro! Que peso tão negativo que lhe atribuem!!! A Eutanásia e o Suicídio são mudanças de estado (do sólido para o gasoso). A diferença é que a eutanásia é reflectida e o suicídio é desespero. O acto é o mesmo, a razão terrena, não!
A Eutanásia é uma decisão de alterar o estado, um pouco mais cedo porque se quer avançar mais rápido, o suicídio, é uma fuga do estado sólido porque alguém quer decidir algo por nós.
O suicídio implica penalização de outros. Há sempre alguém que penalizou quem se suicidou.
Meus amigos, não é com a eutanásia que têm que se martirizar e preocupar. É um acto de plenitude! De amor!
Martirizem-se com o suicídio! É um acto de medo!
Ajudar na eutanásia?
Sim; é uma decisão para si!
Levar alguém a cometer suicídio?
Não! Decidimos pelo outro! Não por nós!


O Aborto


É um suicídio, não um assassinato! É a consequência do medo, logo uma fuga! É um suicídio, considerando que todos somos Um!
Não gosto de falar em culpa, porque é um termo absolutista. Mas o aborto, é um acto sem culpa, no sentido em que se foge por medo e o medo é ditado por um mal social.
Não é importante medir, como vocês tanto querem, em que altura o feto é humano ( para os biólogos), com alma (para os religiosos). Isso não é importante. Nada mesmo! Imagina essa fase como se fosse o estado líquido da água, entre a vida (estado sólido) e a morte (estado gasoso).
A existência física, biológica não é implicativa de poder material, para nós todos.
Essa é a fase menos problemática. É a fase da passagem! (De estado).
E quando vocês deixarem de ver os filhos como algo que possuem, vão entender melhor. A fase de feto humano não tem oposto como tu. Não é Dual como tudo o resto no mundo! Logo não é “desse mundo”. Portanto… não se preocupem!
As passagens de estado são um “movimento” numa direcção e falando gramaticalmente, um movimento = VERBO. Um verbo é um acto; fazer algo. Há um salto de linha de um movimento para outra.
Atenção: abortar não é um verbo que se aconselhe porque, não se aconselham actos de prejuízo pois esses actos no outro, são-no para cada um também! Mesmo que para “ajudar”!!! Sendo o acto de abortar um suicídio, logo uma fuga por medo, não se aconselha ninguém a admitir medo para si.
No entanto, não se julga, culpa ou castiga quem decide ( i.e., o próprio). Como não se julga, culpa ou castiga quem comete um acto de prejuízo por medo!
Ajuda-se, sim, eliminando o foco de medo que levou ao verbo fugir e ao acto suicídio.
Na vossa conversa terrena, o aborto não deve ser penalizante física, nem emocionalmente, visto ser uma fuga por medo e o foco de medo (oposto dual do amor) não é pessoal, do próprio. É um medo imposto.
É evoluir, fazer com que quem aborta o faça em locais limpos e aconchegados com pessoas carinhosas (para que  não inviabilize o corpo de gerar novamente) e porque é uma porta para voltar a entrar e não para fugir. Pode ser parado o acto de abortar se se puder identificar quem o quer fazer e se se puder acompanhar.
É evoluir muito mais, eliminar o foco de medo que permite a fuga para tal.
Eliminando este e criando a outra oportunidade, o aborto desaparecerá.
O vosso problema é a eliminação do foco de medo. Este vem de todos vós.
Do poder económico mal distribuído, do poder relacional (sexual) que não se sabe usar e da má determinação de quem educa e acompanha os jovens.
Estas duas não são uma função dos geradores, dos que dão á luz, pelo menos só.
A educação deve ser feita por todos, sobretudo os mais velhos. Aqueles que já não podem gerar mas que têm vida cultural adquirida. Mas surge novo problema: poucos são os vossos anciãos que adquiriram sabedoria que valha a pena transmitir. Estão carregados de preconceitos sexuais (para eles o sexo é um tabu que deve ser evitado e não promovido com razão; os meios contraceptivos são a imagem de um demónio que não existe…enfim).
Só se pode dar o que se tem. Os mais jovens deviam poder gerar e os mais velhos acompanhar… (mas têm que começar uma aprendizagem social de raiz).
Os jovens geradores podem e devem estar presentes na vida da criança que geram, mas não como obrigação. A obrigação é dos mais velhos. Acontece que esse passo, ainda não é para vós. Deixai-vos estar como estão mas enquanto pais e educadores geradores, façam o vosso melhor pois não têm anciãos para essa tarefa. Sejam-no vós próprios. É uma dádiva. (Já avancei demais)
Esse planeta azul tem tudo, mas todos vós ainda têm alguma evolução pela frente. É assim! É a ordem certa!

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